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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Colégio Carlina - 2011
Geografia - 2º ano Vespertino - Turmas (A,B,C, e D).

A População Mundial
Atualmente, a população mundial já ultrapassa os 6 bilhões de pessoas. É inegável que se trata de um contingente bastante numeroso de pessoas que necessitam de abrigo, alimentos, água, entre muitas outras coisas.

O tamanho de uma população qualquer é o resultado de entradas ou somas e saídas ou subtrações. As entradas ou somas correspondem aos nascimentos e imigrações, ao passo que as saídas ou subtrações correspondem aos óbitos e emigrações. Assim, ao considerarmos o tamanho da população brasileira, ao longo dos tempos, temos que levar em conta não só o crescimento natural como também o saldo migratório, isto é, a diferença entre o número de imigrantes e de emigrantes.

É evidente que, no caso da população mundial, as migrações são desconsideradas, pois são priorizadas as taxas de natalidade e de mortalidade. Afinal, nosso planeta não recebe migrantes vindos de fora e tampouco perde população para outro planeta.

A taxa de natalidade refere-se ao número de nascimentos a um dado período, usualmente um ano. Ele expressa o número de crianças nascidas para cada grupo de mil pessoas. Ao se dizer que a taxa de natalidade de um determinado país é de 19‰, significa que, para cada mil pessoas da população desse país, nasceram 19 crianças naquele ano.
Vale a pena comentar que as taxas de natalidade variam de um grupo de país para outro e refletem as condições de existências de suas populações.

A taxa de mortalidade corresponde ao número de mortes ocorridas em um ano em relação ao total da população. Assim como ocorre com as taxas de natalidade, a de mortalidade também é expressa em grupos de mil pessoas. Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 12‰ indica que, para cada grupo de mil pessoas da população, morreram 12.

Quando as condições de existência podem ser consideradas boas, satisfatórias, a mortalidade tende a ser mais reduzida.

A taxa de crescimento ou de diminuição da população é obtida subtraindo-se a taxa de mortalidade da taxa de natalidade. Tomando-se os exemplos acima utilizados e desconsiderando-se as migrações, esse país apresentaria um crescimento de 7‰ (19‰ - 12‰ = 7‰). Convém comentar que, ao contrário do que ocorre com as taxas de natalidade e de mortalidade, a taxa de crescimento natural é expressa em porcentagem. Assim, conforme o nosso exemplo, a população cresceu a uma taxa de 0,7%.

A Distribuição da População

1. A distribuição pelos espaços geográficos
2. A idade e o sexo da população
3. A tipologia étnica

A população da Terra não está distribuída igualmente em todas as partes do globo. Ao contrário, há excesso de gente em algumas regiões e falta em outras.
O relevo, o clima, a vegetação e os rios exercem influência sobre a distribuição dos grupos humanos.

As regiões facilmente ocupadas pelo homem são denominadas ecúmenas.
Aos vazios demográficos chamamos de regiões anecúmenas, isto é, de difícil ocupação humana.

As altas montanhas, as regiões polares e os desertos dificultam a ocupação humana, sendo bons exemplos de regiões anecúmenas.
Por outro lado, existem regiões na Terra, nas quais os homens se "acotovelam" por falta de espaço. É o caso do sul, do leste e do sudeste da Ásia, que reúnem mais da metade da população do globo. Por esse fato, essa região é considerada um "formigueiro humano".


1. A distribuição pelos espaços geográficos

Pela distribuição da população nos continentes, notamos que:
• A Ásia é o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial;
• A Ásia é também, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2;
• A Oceania é o continente menos populoso e menos povoado;
• A Antártida é o continente não habitado (despovoado).
Com mais de 160 milhões de habitantes, o Brasil é:
• o quinto país mais populoso do mundo;
• o segundo país mais populoso do continente americano e de todo o hemisfério ocidental, superado apenas pelos Estados Unidos;
• o país mais populoso da América do Sul e de toda a América Latina.

A distribuição da população no Brasil é, também, bastante irregular:
• o Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada;
• o Centro-Oeste é a região menos populosa;
• o Norte ou Amazônia é a região menos povoada.
Na distribuição da população pelos Estados, temos que:
• o Rio de Janeiro é o mais povoado, com quase 300 hab/km2;
• São Paulo é o mais populoso, com cerca de um quinto (20%) da população brasileira;
• Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de 1 hab/km2.

As Populações Rural e Urbana

Até 1960, predominava no Brasil a população rural. No recenseamento de 1970 já se constatou o predomínio da população urbana, com 56% do total nacional. À medida que um país se desenvolve industrialmente, a tendência geral é o abandono do campo em direção às cidades. O homem procura nos centros urbanos melhores condições de vida, conforto, salários e garantias. É o fenômeno do êxodo rural. Atualmente, 75% da população brasileira urbana, isto é, vive nas cidades. No estado do Rio de Janeiro, a população urbana é de 95%.

2. A idade e o sexo da população

Quanto à idade, a população está dividida em três grupos:
• Jovem, de 0 a 19 anos;
• Adulto, de 20 a 59 anos;
• Velho, ou senil, com 60 anos e mais.
A força de trabalho de uma população está mas concentrada na idade adulta e se constitui na população ativa de um país.
Nos países desenvolvidos, em geral, predominam os adultos e os velhos. Nos países subdesenvolvidos e naqueles em fase de desenvolvimento, predomina a população jovem.

Em alguns países, como a França e a Inglaterra, há o predomínio dos adultos. Isso se deve ao baixo índice de natalidade e ao fato de que a média de vida é mais longa, alcançando mais de 70 anos. Os brasileiros possuem uma longevidade média de 64 anos, sendo de 62 anos para os homens e de 66 anos para as mulheres.

Quanto ao sexo, a população é composta por homens e mulheres.
Quanto aos números de homens e de mulheres é comum:
• haver um equilíbrio na idade jovem;
• predominarem as mulheres nas idades adulta e velha.

É que os homens, por razões diversas, vivem menos tempo que as mulheres, isto é, morrem geralmente antes. Em países de imigração, devido à entrada de mais trabalhadores, quase sempre predominam os homens. É o caso da Austrália e de alguns outros países. No Brasil, em cada grupo de 1 000 pessoas existem 501 mulheres e 499 homens. A representação gráfica da idade e do sexo da população é feita através das pirâmides etárias. Nelas, as mulheres ficam sempre do lado direito, os jovens embaixo, os adultos no meio e os velhos em cima.

3. A tipologia étnica

Por muito tempo, e ainda hoje, tem sido comum dividir a população nas raças branca, negra, amarela e mestiça. Essa distinção pela cor não é correta, pois entre um português moreno e um russo (eslavo) existem muitas diferenças, apesar de ambos serem brancos.
Hoje em dia, ao invés de se falar em raça, fala-se em etnia. Um dado grupo étnico possui semelhanças não só fisionômicas, mas também culturais.
A determinação do grupo étnico a que pertence uma pessoa não é tarefa fácil e não pode ser tomada apenas pela cor.

O povo brasileiro é composto etnicamente por brancos de origem européia, negros de origem africana, amarelos (indígenas e asiáticos) e mestiços. As diferenças de cor, de origem, têm sido problemas sérios em muitos países. Na África do Sul, onde numericamente predominam os negros, existia até 1991 uma violenta segregação racial, com exagerada discriminação social e econômica, denominada apartheid.

No Brasil, perante as nossas leis, todos os grupos étnicos constituem um só conjunto: a população brasileira. Recordar é saber:

• O Estado de maior população absoluta é São Paulo, o de maior densidade é o Rio de Janeiro.
• A população urbana predomina no Brasil desde 1970.
• São ecúmenas as regiões de fácil ocupação humana, sendo, por isso, habitadas permanentemente.
• São anecúmenas as regiões de difícil ocupação humana, como os desertos, as altas montanhas e as regiões polares.
• A Ásia é o continente mais populoso e mais povoado da Terra.
• A população brasileira está mais concentrada na Grande Região Sudeste.
• A segregação racial na África era denominada Apartheid.
• No Brasil todos os grupos étnicos são iguais perante a lei.
• A população ativa é composta sobretudo de adultos e homens.
• Na Austrália predominam, numericamente, os homens; no Brasil, as mulheres.
• Na pirâmide etária representamos à idade e o sexo de uma população.
• Os negros, os brancos, os amarelos e os mestiços são grupos étnicos, e não raças.
A pobreza no Brasil
Diariamente todos os brasileiros convivem e visualizam os resultados decorrentes da pobreza, na qual a maioria da população nacional se encontra, os meios de comunicação (revistas, jornais e rádio) divulgam os imensos problemas provenientes de uma sociedade capitalista dividida em classes sociais.

Uma parcela da população acredita que a condição de miséria de milhares de pessoas espalhadas pelo território brasileiro é causada pela preguiça, falta de interesse pelo trabalho, acomodados à espera de programa sociais oferecidos pelo governo, em suma, acham que só não trabalha quem não quer, no entanto, isso não é verdade.

Nas últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de trabalho, que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente realizado por uma pessoa, a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento, cada um desses corresponde a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a precarização dos vínculos de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego e todos buscam uma permanência no mesmo, antes a luta principal era basicamente por melhorias salariais, atualmente esse contexto mudou.

Quando um trabalhador é demitido e não encontra um novo emprego em sua área de atuação, ou em outras, fica impedido de gerar renda, sem condições de arrecadar dinheiro através de sua força de trabalho as pessoas enfrentam dificuldades profundas e às vezes convivem até mesmo com a fome.

É comum relatos de professores de escolas de bairros periféricos onde há altos níveis de desemprego a ocorrência de desmaios de alunos por falta de alimentação, muitos estudantes freqüentam a escola por causa da merenda escolar que, pra muitos, é a única refeição do dia.

Esse processo de distribuição de renda e desemprego obriga as pessoas a procurar lugares impróprios à ocupação urbana, como não tem condições financeiras para custear moradias dignas, habitam favelas e áreas de risco desprovidas dos serviços públicos (esgoto, água tratada, saúde, educação, entre outros) que garantem uma melhor qualidade de vida.

Nesse sentido, há uma camada da população que nem sequer tem um “barraco” em uma favela, vivem embaixo de fachadas de lojas, instituições, praças e pontes. A pobreza é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.
As regiões do Brasil


As cinco regiões brasileiras atuais.
O território brasileiro está dividido em estados, além de estar regionalizado, ou seja, dividido em regiões. O Brasil está dividido em cinco regiões, essa configuração foi proposta pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) desde 1970, com uma alteração em 1988, quando Tocantins foi desmembrado de Goiás, tornando-se um estado autônomo.

Atualmente o Brasil está dividido regionalmente da seguinte forma:

Região norte: região de maior extensão territorial, com uma área de 3 853 327 quilômetros quadrados, abriga os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins, possui a menor densidade demográfica do país.

Região centro-oeste: região que possui a segunda maior extensão em território entre todas as regiões, com uma área de 1 606 371 quilômetros quadrados, abriga os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. A região centro-oeste é menos populosa, essa parte do país atravessa um período de intenso desenvolvimento, especialmente das atividades da agropecuária e agroindústria.

Região nordeste: em número de habitantes é superada somente pela região sudeste, possui uma população de 53.078.137 habitantes que se encontra em uma área de 1 554 257 quilômetros quadrados. Essa região abriga os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Um dos principais problemas que atormenta essa região está ligado ao clima que predomina nessa porção do território brasileiro, pois todos os anos a população enfrenta a seca proveniente do semi-árido.

Região sudeste: região que abrange uma área de 924 511,3 quilômetros quadrados, abriga a maior população do país com 80.353.724 habitantes. Nessa região estão estabelecidos os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A região em questão é mais industrializada e mais desenvolvida economicamente, no entanto, sofre com diversos problemas urbanos de ordem social.

Região sul: menor região do país quanto à extensão territorial, ocupa uma área de 576 mil quilômetros quadrados, onde está distribuída uma população de 27.384.815 habitantes. A Região Sul é composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possui uma particularidade climática em relação às demais regiões, pelo fato de prevalecer o clima subtropical.
A população da região Centro-Oeste
A região Centro-Oeste abrange uma área de 1 606 371 km², onde vivem 14.050.340 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população absoluta do Centro-Oeste é a menor entre as demais regiões (Sudeste, Sul, Norte e Nordeste).

A distribuição populacional ao longo dessa região é irregular, tendo em vista que existem áreas onde a densidade demográfica supera os 100 hab./Km², como o sul de Goiás e Mato Grosso e oeste do Mato Grosso do Sul. Por outro lado, existem áreas onde a população relativa não ultrapassa 1 hab./Km², como por exemplo, o norte e o noroeste do Mato Grosso, o norte de Goiás e a região do pantanal.

A população da região vem apresentando um acelerado crescimento vegetativo, especialmente após a década de 60. Período que marcou o início da construção da capital federal, Brasília.
Outro fator que impulsionou a elevação no número de habitantes foram os projetos de incentivo ao povoamento, que ofereciam terras com preços baixos e acessos facilitados a créditos bancários para quem se instalasse em determinadas áreas da região.
Nas últimas décadas houve uma explosão demográfica, promovida basicamente pela modernização e expansão agropecuária e a implantação de infraestruturas de transporte, ligando a região aos diferentes pontos do país.

A região apresenta uma superioridade de habitantes urbanos em relação aos rurais, gerando uma taxa de urbanização elevada, cerca de 88,8%, sendo a segunda nesse quesito, superada somente pelo Sudeste.

A urbanização do Centro-Oeste se deve à construção de Brasília e à economia, por ser voltada para a atividade agropecuária, que é desenvolvida de forma intensiva (atividade agropecuária desenvolvida com aplicação de tecnologias, como máquinas, equipamentos, entre outros), evitando a utilização de mão-de-obra no campo. Desse modo, não há muitos postos de trabalho, fato que obriga as pessoas a buscarem emprego nos centros urbanos.
A população do Nordeste
De acordo com dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui aproximadamente 190,7 milhões de habitantes, dos quais 53.078.137 são nordestinos. Esse número faz com que o Nordeste seja a segunda Região mais populosa do país, superada somente pelo Sudeste. Apesar da Região Nordeste possuir uma população absoluta elevada, o mesmo não acontece com a população relativa (cerca de 34,1 hab./km2), ou seja, a densidade demográfica é baixa (método que avalia a quantidade de habitante por km2 em um determinado território). Isso acontece pelo fato da região ocupar uma extensa área territorial.

Outra característica ligada à população da região é quanto à sua distribuição geográfica no território, que ocorre de maneira irregular. Há uma grande disparidade populacional na região, enquanto existem áreas densamente povoadas, como a Zona da Mata e Agreste, em outras a densidade demográfica é muito baixa, como no Sertão e no Meio-Norte.

Pelo menos 40% da população da região se encontra na sub-região da Zona da Mata, isso é explicado pelo fato de ser a parte mais desenvolvida economicamente do Nordeste. É nela que estão as principais cidades, além das empresas dos setores primários, secundários e terciários que impulsionam a economia.

Muitos sertanejos migram para os principais centros urbanos localizados na sub-região, fugindo da seca, miséria e falta de perspectivas do Sertão. Na esperança de uma vida melhor vão para as grandes cidades nordestinas, como Salvador, Recife e Natal, e, como não possuem recursos, buscam moradias em bairros desprovidos de infra-estrutura e marginalizados, agravando ainda mais os problemas sociais e urbanos. A população do Nordeste é formada etnicamente por 62% de pessoas consideradas pardas, 29,2% brancas, 7,8% negras e 0,5% indígenas e amarelas.

A desigualdade não acontece somente quanto à distribuição geográfica da população, mas também entre os próprios habitantes, enquanto a maioria da população sobrevive de maneira precária, existe uma estreita camada da elite nordestina que vive nos mais altos padrões de vida e consumo.
A população da região norte
A região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua população é pequena, supera somente o Centro-Oeste (14.050.340 habitantes). A população absoluta da região Norte responde por 8% do total do país, somam 15.865.678 habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os Estados integrantes da região, o mais populoso é o Pará, com 7.588.078 habitantes, enquanto que Roraima possui somente 451.227 habitantes.

No Norte é possível identificar diversos vazios demográficos, por isso apresenta uma população relativa de 4,1 hab/km2, essa é uma realidade presente em todos estados que compõem a região.

Grande parte da população se encontra distribuída nos centros urbanos, em cerca de 500 municípios dispersos por toda região.

O povo do Norte é descendente de índios, portugueses, além dos migrantes oriundos de outras regiões brasileiras, como do Sudeste e do Sul. A população da região Norte segundo a cor/raça está dividida em pardos (69,2%), brancos (23,9%), negros (6,2%) e índios e amarelos (0,7%).

Um dado interessante sobre a região em questão é a concentração urbana e rural nas margens de rios, com tal característica temos cidades como Belém, Manaus, Porto Velho, Santarém entre outras, esse aspecto recebe o nome de população ribeirinha.
A concentração ribeirinha é decorrente da falta de vias de transporte ferroviário e rodoviário, assim a população utiliza como principal meio de deslocamento as embarcações fluviais.

Um dos principais problemas enfrentados pela população é o desprovimento dos serviços de saneamento básico e coleta de lixo, praticamente todos os Estados apresentam índices muito baixos de saneamento básico.
A população da região Sul
região Sul do Brasil é composta pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sua extensão territorial é de 576.409,6 quilômetros quadrados, considerada como a menor região brasileira. No entanto, é a terceira macrorregião mais populosa do país, segundo contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totalizando 27.384.815 habitantes. Sua densidade demográfica é de aproximadamente 48,5 habitantes por quilômetro quadrado.


A distribuição populacional na região Sul ocorre da seguinte forma:

Rio Grande do Sul – 10.695.532 habitantes.
Santa Catarina – 6.249.682 habitantes.
Paraná – 10.439.601 habitantes.

Os índios foram os primeiros habitantes do território que atualmente corresponde à região Sul. Posteriormente, chegaram os espanhóis e portugueses com as missões jesuíticas, além dos negros para o trabalho escravo. Entretanto, os fluxos migratórios para o Sul se intensificaram no fim do século XIX, através de doação de terrenos para a ocupação e desenvolvimento econômico da região.

Os imigrantes europeus contribuíram para o desenvolvimento da economia, baseada na pequena e média propriedade rural de policultura (cultivo de vários produtos agrícolas). O Rio Grande do Sul recebeu imigrantes italianos, eslavos e alemães. Em Santa Catarina, açorianos colonizaram o litoral; alemães, a região norte; e italianos, o planalto e a porção oeste. No Paraná, houve fluxos migratórios de italianos, alemães e japoneses; mais recentemente, paraguaios na fronteira oeste.

No contexto nacional, os paulistas e mato-grossenses migraram em grande número para os estados sulistas, principalmente para as lavouras do norte do Paraná.

Os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são reconhecidos pela qualidade de vida que proporcionam para seus habitantes. A região apresenta os melhores indicadores de mortalidade infantil, educação e saúde do país, além de deter a segunda melhor renda per capita, inferior apenas ao Sudeste. Os estados do Sul estão entre os seis melhores na média do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Santa Catariana 0,840 (2° posição no ranking nacional), Rio Grande do Sul 0,830 (5° posição) e Paraná 0,820 (6° posição).

Porém, a intensificação do processo de mecanização das atividades agrícolas proporcionou o êxodo rural em larga escala, contribuindo para o crescimento de alguns centros urbanos, além de intensificar as desigualdades sociais.
A população da região Sudeste
O Sudeste é uma das cinco macrorregiões do Brasil, sendo formado pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Sua extensão territorial é de 924.511,3 quilômetros quadrados. É o complexo regional mais populoso e povoado do país, pois de acordo com dados do Censo Demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.353.724 habitantes. Sua densidade demográfica é de aproximadamente 87 habitantes por quilômetro quadrado.

A distribuição da população da região Sudeste por estado, ocorre da seguinte forma:

São Paulo – 41.252.160 habitantes.
Minas Gerais – 19.595.309 habitantes.
Rio de Janeiro – 15.993.583 habitantes.
Espírito Santo – 3.512.672 habitantes.

A região era habitada por tribos indígenas quando ocorreu a ocupação portuguesa. A miscigenação do português com o índio teve início no século XVI, época em que se formaram as primeiras cidades, como São Vicente, São Paulo e Rio de Janeiro. O negro foi trazido à região para a realização do trabalho escravo e, consequentemente, contribuiu para a diversidade étnica e cultural do Sudeste.

Porém, foi com a expansão cafeeira no fim do século XIX e início do século XX, que o Sudeste recebeu imigrantes de diferentes lugares do mundo, principalmente italianos, japoneses, alemães, sírios e libaneses para trabalharem nas lavouras de café. Os fluxos migratórios com destino à região não cessaram. Posteriormente, vieram espanhóis, coreanos, poloneses, suíços, holandeses, franceses, entre tantos outros. Estima-se que são mais de 70 nacionalidades distintas, presentes na população do Sudeste.

Além dos imigrantes estrangeiros, os estados do Sudeste, em especial São Paulo, atraiu – e ainda atrai – centenas de milhares de imigrantes do território nacional, oriundos principalmente dos estados do Nordeste.

Os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) estão entre os melhores do Brasil: São Paulo, 0,833; Rio de Janeiro, 0,832; Espírito Santo, 0,802 e Minas Gerais, 0,800. A maioria da população reside em áreas urbanas (aproximadamente 93%), e as taxas de alfabetização, são consideradas elevadas. No entanto, os estados sofrem com vários problemas urbanos, como engarrafamentos, déficit de moradia, violência, poluição, etc.
A População Indígena no Brasil
Não se sabe com exatidão o número de indígenas que habitavam o Brasil antes da chegada dos colonizadores (1500), porém, estima-se que houvesse entre 4 e 5 milhões de índios em terras brasileiras. Esse número foi drasticamente reduzido em consequência dos massacres realizados pelos colonizadores e, posteriormente, os conflitos com fazendeiros e garimpeiros que invadiram terras indígenas.

Conforme dados da Fundação Nacional do Índio (Funai) existem, atualmente, 460 mil índios residindo em aldeias no Brasil, correspondendo a 0,25% da população brasileira. São mais de 107 milhões de hectares (12% do território brasileiro) divididos em 656 diferentes áreas indígenas. No entanto, a população indígena no Brasil é maior, pois esses números não incluem os índios que residem em locais fora de aldeias, estima-se que esses somam cerca de 100 mil.

Atualmente, são mais de 225 etnias ou sociedades indígenas no Brasil, com 180 línguas e dialetos distintos. Esses grupos estão espalhados em praticamente todo o território nacional, sendo a região Norte a que possui o maior número de índios, em especial o estado do Amazonas – 17% do total. Algumas tribos (aproximadamente 55) são isoladas, não havendo muitas informações sobre elas.

A Fundação Nacional do Índio, órgão responsável pela proteção e realização de pesquisas sobre essa população, divulgou as tribos com o maior número de integrantes, são elas:

Ticuna: 35.000
Guarani: 30.000
Caingangue: 25.000
Macuxi: 20.000
Terrena: 16.000
Guajajara: 14.000
Xavante: 12.000
Ianomâmi: 12.000
Paxató: 9.700
Potiguara: 7.700

Portanto, as tribos indígenas mais populosas do Brasil são a ticuna e a guarani, as únicas que possuem 30 mil integrantes ou mais. Por todo o contexto histórico de massacres à população nativa do Brasil, se torna essencial a realização de políticas públicas direcionadas à proteção do índio, evitando invasões às suas terras por parte de fazendeiros, garimpeiros, madeireiros, posseiros, entre outros que pretendem realizar a exploração econômica no local. Outro fator é a construção de hidrelétricas, que, em alguns casos, necessita que a população indígena seja retirada de seu terreno para o alagamento do mesmo.

Deve haver respeito e o fim do preconceito contra as comunidades indígenas, preservando suas tradições culturais e religiosas, não havendo mais interferência nos seus costumes. Que o índio seja lembrado todos os dias, e não somente no dia 19 de abril (dia nacional do índio).
A Quantidade de Filhos no Brasil
O contexto das famílias brasileiras está entrando em um processo de modificação no que diz respeito à quantidade de filhos, ou seja, o percentual da taxa de natalidade tem reduzido, pois o número de filhos está diminuindo nas famílias do Brasil, isso segundo o resumo dos indicadores sociais de 2006, do IBGE.
Atualmente está crescendo no país a quantidade de pessoas casadas que optaram por não ter filhos, com um acréscimo mais efetivo nas residências que são chefiadas por mulheres.
Dados revelam que entre 1995 e 2005, o percentual de residências sem filhos dirigidas por mulheres subiu 3,5%, já as famílias chefiadas por homens obteve um crescimento de 3,4%, contudo verifica-se que a porcentagem de casais com filhos diminuiu de 63,7% para 53,3%.
Constantemente cresce a quantidade de pessoas que moram sozinhas, em 2005 a camada de pessoas que esse perfil chegou ao patamar de aproximadamente 6 milhões, esse fenômeno é mais freqüente nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (15,0%) e Rio de Janeiro (13,8%), grande parte das pessoas que se encaixam nesse perfil possuem aproximadamente 60 anos,40,6%, cerca de 50,1% são mulheres.